RELLIBRA

LIBEA - Literatura Brasileira de Expressão Alemã
PROJETO DE PESQUISA COLETIVA (USP/Instituto Martius-Staden)
Grupo de pesquisa RELLIBRA – Relações linguísticas e literárias Brasil-Países de língua alemã
Coordenação geral: Celeste Ribeiro-de-Sousa
Programa de Pós-Graduação em Língua e Literatura Alemã - USP

 

MARTIN FISCHER (1887-1988): VIDA E OBRA

Autoria: Bruno Ceretta e Celeste Ribeiro de Sousa, 2021.
Direitos autorais: veiculação autorizada pela editora.
Como citar: Ceretta, Bruno & Ribeiro-de-Sousa, Celeste. Martin Fischer (1887-1988): vida e obra. São Paulo: Instituto Martius-Staden, 2021.

 

Dados biobibliográficos

Bruno Ceretta

Martin Fischer (1887-1988)

Martin Robert Richard Fischer, Martin Fischer (pseudônimos Tico-tico e Martin Pescador), nasceu em Königsberg, então território prussiano, hoje Kaliningrado, exclave russo, aos 10 de fevereiro de 1887, como filho do professor e historiador Phil Richard Fischer e de Elise Rauschning Fischer. Era primo-irmão de Hermann Rauschning.

Sua formação inicial foi composta por três anos de estudos primários, seguidos de estudos ginasiais voltados às humanidades durante nove anos. Estudou as línguas modernas e clássicas: alemão (por nove anos), francês (por sete anos), inglês (por três anos), latim (por nove anos) e grego (por seis anos), bem como matemática, história política, história da arte, história da literatura, geografia, ciências naturais e religião.

Estudou Direito (“Jurisprudência”) e Economia na Universidade de Königsberg, fundada em 1255, na Universidade de Breslau, fundada em 1702, e na Universidade de Kiel, fundada em 1665, formando-se nos fins de 1910. Graduado, trabalhou como auxiliar de um magistrado. Em 1912, demitiu-se e efetuou por um ano viagem de estudos na África ocidental e África meridional.

Depois do regresso à Alemanha, fez um estágio em um instituto bancário, aperfeiçoando-se e assumindo, meio ano depois, a direção de uma empresa do ramo industrial de Berlim.

Em 1914, com a eclosão da Primeira Guerra Mundial, foi chamado a servir o Exército Imperial como oficial de reserva – inicialmente, como tenente, depois, promovido a capitão –, no front oriental. Ferido em combate duas vezes, foi condecorado por méritos, tendo recebido, dentre as comendas, a medalha Cruz de Ferro.  Décadas depois, já octogenário, haveria de escrever um relato de algumas experiências vivenciadas no campo de batalha.

Em razão de tais lesões, deixou o front e foi transferido para as tropas reservistas da fortaleza de Königsberg. Durante o mesmo período, empreendeu novos estudos jurídicos e trabalhou em sua tese de doutoramento na Universidade de Göttingen, fundada em 1734. A pesquisa, no campo jurídico-econômico, foi defendida em 1917 com o título Beitraege zur Frage des gesetzlichen Schutzes der Bauglaeubiger traduzido ao português pelo próprio Martin Fischer como Contribuições à questão da proteção legal dos credores-construtores (Contribuições para a questão da proteção legal dos credores da construção) e resultou na sua titulação de doctor utriusque juris com a distinção cum laude.

Em janeiro de 1921, após viagem no transatlântico Brabantia, desembarcou no Rio de Janeiro e seguiu para o sul. Fixou residência no atual Município gaúcho de São Leopoldo. Como motivo da emigração, Fischer justificou não poder se conformar com a nova situação política de seu país natal, então chamado de República de Weimar (Weimarer Republik). Mencionou, ainda, as dificuldades econômicas surgidas com a inflação, tendo perdido todas as suas economias.

No Brasil, inicialmente, lecionou alemão em uma pequena escola rural para filhos de imigrantes. No período, colaborou muito proximamente com o pastor Wilhelm Rotermund (http://www.martiusstaden.org.br/conteudo/detalhe/88/wilhelm-rotermund-1843-1925), organizador do Sínodo Rio-Grandense, entidade antecessora da atual Igreja Evangélica de Confissão Luterana do Brasil (IECLB). Martin Fischer foi redator-chefe do periódico Deutsche Post, fundado por Rotermund em São Leopoldo. Em 27 de setembro de 1924, ano do primeiro centenário da imigração alemã, Fischer participou das comemorações realizadas em São Leopoldo, com a palestra A imprensa alemã no Estado do Rio Grande do Sul.

Por causa das tensões entre católicos e protestantes, o jornal de Rotermund veio a ser empastelado, isto é, violentamente atacado, de tal forma que circulou por mais algumas edições e fechou definitivamente em 13 de outubro de 1928.

Fischer regressou à Alemanha em fins de 1928 com a justificativa de atender a questões de foro familiar. Em 1930, em Berlim, tornou-se redator político da agência oficiosa Wolfs Telegrafhen Buro (WTB), desempenhando, posteriormente, a função de chefe de redação política.

Em abril de 1933, com Hitler no poder, retornou ao Brasil com duas incumbências oficiais. Da parte do governo alemão, foi incumbido de observar os imigrantes teuto-russos, oriundos da União Soviética e da China, assentados nas colônias do Alto Uruguai, com o auxílio da Cruz Vermelha e da rede Rafaels-Verein. Da parte do governo brasileiro, foi integrado em uma comissão destinada a estudar as possibilidades de uma nova leva imigratória em larga escala. Em paralelo, exerceu novamente a atividade jornalística e trabalhou como tradutor. Além disso, tornou-se membro da Companhia Territorial Sul Brasil, presente em Santa Catariana, Paraná e na Argentina, uma companhia encarregada da colonização desses territórios. Posteriormente, assumiu a chefia da agência de notícias Deutsches Nachrichtenbüro (DNB), na Argentina.

Frente à consolidação do nacional-socialismo na Alemanha, foi convidado a jurar fidelidade a Adolf Hitler. Sendo o credo totalitário contrário ao seu pensamento e à sua visão de mudo, Martin Fischer não prestou juramento e pediu demissão. O controverso livro A Quinta Coluna no Brasil, de Aurélio da Silva Py (1942), então chefe da polícia gaúcha, faz referência ao depoimento crítico de Fischer sobre os métodos da GESTAPO - Geheime Staatspolizei (polícia secreta do Estado), criada em 26 de abril de 1933, sacramentando, assim, a impossibilidade de retorno de Martin Fischer à Alemanha de Hitler.

Posteriormente ao rompimento, nosso escritor deixou a capital portenha juntamente com Charlotte Wollermann, sua companheira. Buscaram refugiar-se na cidadezinha de Iraí, na região fronteiriça entre o Brasil e a Argentina, nos limites dos Estados brasileiros de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Aí, Martin Fischer dedicou-se ao cultivo de cana-de-açúcar e fabricou sua própria cachaça, Tatu, marca registrada. Uma mudança radical. Nesse período escreveu a obra Iraí, Cidade Saúde.

Rótulo da cachaça produzida por Martin Fischer. Fonte: MADP.

Desentendimentos administrativos com seu sócio, ex-subordinado na Argentina, motivaram a acusação inverídica de Martin Fischer permanecer vinculado à política alemã de Hitler. Fischer chegou a ser preso por poucos dias, mas a imputação foi rejeitada pelas autoridades policiais. Por curto período, o casal residiu em Porto Alegre, retornando a Iraí e migrando, ainda, para a cidade de Turvo, no extremo sul catarinense, por um período igualmente breve.

Martin Fischer vem a receber um convite (aceito) de Ulrich Löw, fundador e proprietário do Die Serra-Post (posterior Correio Serrano), tornando-se redator do jornal e também editor do almanaque em língua alemã Die Serra-Post Kalender, integrante do mesmo grupo. Martin e Charlotte mudaram-se, então, para Ijuí, região noroeste do Rio Grande do Sul, onde o empreendimento estava sediado.

Como fruto de sua preocupação com a preservação histórica, organizou nessa na cidade de Ijuí, um Heimatmuseum, inaugurado em 25 de abril de 1961. Mario Osório Marques, à época frei Matias de São Francisco de Paula, diretor da antiga Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ijuí (FAFI), propôs que o acervo passasse a integrar a nova Instituição. Eis a gênese do atual Museu Antropológico Diretor Pestana (MADP), hoje vinculado à Fundação de Integração, Desenvolvimento e Educação do Noroeste do Estado (FIDENE), mantenedora da Universidade Regional do Noroeste do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ), tendo Fischer como organizador e primeiro diretor.

Protestante de denominação luterana, recebeu, em 22 de setembro de 1964, conjuntamente com Charlote Wollermann, a bênção papal de Paulo VI. Escreveu, em que data – colocar em ordem cronológica e anotar no rol das obras como “Outros escritos” originariamente no idioma alemão, o trabalho traduzido como Tentativa de uma Apresentação Histórica da Comunidade Evangélica de Ijuí, cujos primeiros registros foram perdidos nas repreensões ou apreensões desencadeadas pela Campanha de Nacionalização durante o Estado-Novo.

Em 1 de maio de 1967, por ocasião do cinquentenário de seu doutoramento, recebeu o diploma jubilar da Universidade de Göttingen, entregue, na ocasião, por Hans Werner Honscha, cônsul honorário da Alemanha.

Martin Fischer, já em idade madura. Fonte: MADP.

Em 25 de julho de 1967, participou do I Colóquio de Estudos Teuto-brasileiros, na Faculdade de Filosofia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com o trabalho O problema da conservação da cultura alemã.

Em 5 de novembro de 1967, na edição comemorativa do Correio Serrano, Fischer publicou A Colonização de Ijuí: Um Retrospecto Histórico, Sociológico e Étnico. O trabalho foi posteriormente incorporado no seu livro Etnias Diferenciadas na Formação de Ijuí. Trata-se da primeira sistematização da formação multiétnica do município. Diferentes grupos são retratados. O trabalho é pioneiro pois, à época, raras eram as abordagens que consideravam minorias étnicas nos debates públicos.

Em 1968, escreveu Augusto Pestana: o homem e sua obra, recapitulando a trajetória do primeiro intendente de Ijuí.

Em 6 de março de 1972, publicou o ensaio Dr. Roberto Löw: Vida e perfil de um pioneiro do jornalismo serrano, por ocasião do centenário de nascimento do fundador do Die Serra-Post.

Engajado na comunidade local, exerceu a função de cônsul honorário da Alemanha e, com Charlotte, apresentou durante muitos anos também o programa radiofônico A Hora Alemã, da Rádio Repórter de Ijuí (RPI).

Na década de 1970, foi agraciado com a Ordem do Mérito da República Federal da Alemanha.

Em 1977, aos noventa anos, foi distinguido com o título de cidadão de Ijuí pelo prefeito Wilson Máximo Mânica. Na mesma oportunidade foi intitulado professor benemérito da FIDENE.

Charlotte Wollerman, Martin Fischer e Ulrich Löw, na cerimônia, em 1977. Ao fundo, o prefeito Wilson Máximo Mânica. Fonte: Correio Serrano.

Martin Fischer também foi membro do Instituto Hans Staden, de São Paulo, antecessor do atual Instituto Martius-Staden.

Martin Fischer faleceu em 16 de setembro de 1979. No dia seguinte, o Poder Executivo do Município de Ijuí decretou luto oficial de três dias. O Correio Serrano registrou homenagem da FIDENE, através do professor Paulo Frizzo. A homenagem da Alemanha foi prestada pelo cônsul honorário Hermann Wegermann.

Martin Fischer doou ainda em vida muitos documentos ao Museu Antropológico Diretor Pestana. Posteriormente, após seu falecimento, outros documentos foram igualmente encaminhados à Instituição: narrativas literárias, poesias, ensaios, traduções, correspondências, inclusive com outros escritores, como Érico Veríssimo, Ernani Fornari, Ernesto Vinhaes, Ernst Feder, Jorge Amado, Monteiro Lobato, bem como ensaios e outras produções jornalísticas (cerca de vinte e cinco mil recortes de jornais, todos catalogados), além de fotografias, moedas, mobiliários, artefatos indígenas coletados na região de Iraí.

Em 24 de maio de 1984, durante a programação dos 23 anos de criação do Museu Antropológico Diretor Pestana, Charlotte Wollermann assinou termo de doação de sua biblioteca particular. Ocorreu uma solenidade com a presença do prefeito Wanderley Agostinho Burmann, do jornalista Ulrich Löw e dos professores Leonardo Azambuja, Adelar Baggio, Leonilda Preissler e Mario Osório Marques. Nas palavras de Marques, Martin Fischer “mesmo depois deixar sua direção, continuou fazendo museu (Correio Serrano, 26.05.1984).”

Em 10 de fevereiro de 1987, centenário de nascimento de Martin Fischer, foi-lhe prestada homenagem no Cemitério Municipal. O ato público reuniu diversas personalidades locais. Quatro dias depois da efeméride, faleceu Charlotte Wollermann, também escritora, sua companheira.

Em 5 de setembro de 2015, Fischer foi tema do programa radiofônico Aproximando Nações, da União das Etnias de Ijuí (UETI), na Rádio Repórter de Ijuí (RPI). O programa teve a participação de Marcia Adriana Krug, Ademar Campos Bindé, Antonio José Grison e Bruno Ceretta. Contou com depoimentos dos historiadores Hilda Hübner Flores e René Gertz.

Muitos trabalhos de Fischer permanecem inéditos à investigação histórico-literária, especialmente aqueles elaborados em língua alemã. A chamada Coleção Fischer, do Museu Antropológico Diretor Pestana, compõe um acervo extenso. A rede de contatos intelectuais de Martin Fischer era grande. Entre seus interlocutores, estavam, por exemplo, Oswald Nixdorf, Erich Koch Weser, Heinrich Lübcke, Max Hermann Maier, Hermann von Freeden, Walther e Christian Grotewold.

Vale registrar, por fim, os esforços persistentes e precursores da pesquisadora Marcia Adriana Krug na coleta de dados e posterior sistematização da trajetória de Fischer ao longo de muitos anos. O presente resgate é diretamente tributário de tais investigações.

 

Narrativas:

Die Flickerdecke. (Tradução de A colcha de retalhos, de Monteiro Lobato). In: Serra-Post Kalender. Ijuí: Ulrich Löw, 1949, p. 97-105. Deutsch Português 

Die Geschichte von einem Holzbein. (Tradução de A história de um perna de pau, de Hamilcar de Garcia). In: Serra-Post Kalender. Ijuí: Ulrich Löw, 1949, p. 171-180. Deutsch 

Ruheloser Wanderer. (Tradução de poema de Darcy Azambuja. In: Serra-Post Kalender. Ijuí: Ulrich Löw, 1950.

Die Brautschau (O show da noiva). In: Serra-Post Kalender. Ijuí: Ulrich Löw, 1950.

Das Gespensterschiff. (Tradução de O navio das sombras, de Érico Veríssimo). In: Serra-Post Kalender. Ijuí: Ulrich Löw, 1951, p. 139-146. Deutsch Português

Der Stinkfiedel (O zorrilho). Publicado sob o pseudônimo Tico-Tico). In: Serra-Post Kalender. Ijuí: Ulrich Löw, 1951, p. 171-178. Deutsch Português

Der Araponga und der Jaguar. Ein brasilianisches Märchen (A araponga e o jaguar. Uma lenda brasileira). In: Serra-Post Kalender. Ijuí: Ulrich Löw, 1951, p. 231-232. Deutsch Português

Ymembuí. “Die Tochter des Wassers”. Eine Legende aus Rio Grande do Sul (Imembuí. “A filha da água”. Uma lenda do Rio Grande do Sul). In: Serra-Post Kalender. Ijuí: Ulrich Löw, 1953, p. 165-182. Deutsch Português

Drama im Aquarium. (Tradução de Drama num aquário, de Érico Veríssimo). In: Serra-Post Kalender. Ijuí: Ulrich Löw, 1954.

Der Spiessbraten (O churrasco). Tradução de trecho de obra, de Lydia Mombelli da Fonseca. In: Serra-Post Kalender. Ijuí: Ulrich Löw, 1958, p. 117-119. Deutsch 

Unschuldig. (Tradução de O inocente, de Darcy Azambuja). In: Serra-Post Kalender. Ijuí: Ulrich Löw, 1958, p. 141-151. Deutsch 

Der Tapuio und die Sucuri (O tapuio e a sucuri). Tradução de trecho de O crime do tapuio, de José Veríssimo. In: Serra-Post Kalender. Ijuí: Ulrich Löw, 1958, p. 211-213. Deutsch Português

Die Bekehrung (A conversão). Tradução de trecho de obra, de Cyro dos Anjos. In: Serra-Post Kalender. Ijuí: Ulrich Löw, 1959, p. 235-236. Deutsch  Português

Pfirsischbaum in Bluetenpracht (Pessegueiro em flor). Tradução de trecho da Canção dos humildes, de Lydia Mombelli da Fonseca. In: Serra-Post Kalender. Ijuí: Ulrich Löw, 1962, p. 191. Deutsch 

Plebiszit. Tradução de Plebiscito, de Artur Azevedo. In: Serra-Post Kalender. Ijuí: Ulrich Löw, 1963, p. 177-178. Deutsch Português

Ein altes Märchen neu gehört (Uma velha lenda ouvida recentemente). In: Jahrweiser für die evangelischen Gemeiden in Brasilien. São Leopoldo: Rotermund, 1971.

In fremden Betten (Em camas estranhas). In: Jahrweiser für die evangelischen Gemeiden in Brasilien. São Leopoldo: Rotermund, 1972.

 

Memórias

Memoiren. Texto inédito do espólio. Português

 

Poemas

Der König und der Bauer. Tradução do poema “O rei e o semeador”, de Catullo da Paixão Cearense. In: Serra-Post Kalender. Ijuí: Ulrich Löw, 1949, p. 55. Deutsch Português

Dämmerung. Tradução do poema “Crepúsculo“, de Lauro Rodrigues. In: Serra-Post Kalender. Ijuí: Ulrich Löw, 1949, p. 107. Deutsch Português

An ein junges Mädchen. Tradução do poema “Senhorita”, de Álvaro Rodrigues Leitão. Serra-Post Kalender. Ijuí: Ulrich Löw, 1949, p. 135. Deutsch Português

O baile na flor. Tradução do poema “O baile na flor”, de Castro Alves. In: Serra-Post Kalender. Ijuí: Ulrich Löw, 1950. Português

Die Glühwürmchen und die Kröte. Tradução do poema “O vagalume e o sapo”, de Catullo da Paixão Cearense. In: Serra-Post Kalender. Ijuí: Ulrich Löw, 1951, p. 87. Deutsch Português

Ahasverus und das Genie. Tradução do poema “Ahasverus e o gênio”, de Castro Alves.  In: Serra-Post Kalender. Ijuí: Ulrich Löw, 1954.

Das Weib. Tradução de poema de Tobias Barreto. In: Serra-Post Kalender. Ijuí: Ulrich Löw, 1954.

Undank. Tradução do poema “Ingratidão”, de Anita R. Gonzales. In: Serra-Post Kalender. Ijuí: Ulrich Löw, 1959, p. 213. Deutsch Português

Ewig schön. Tradução do poema “Sempre bela”, de Tobias Barreto. In: Serra-Post Kalender. Ijuí: Ulrich Löw, 1960, p. 122.

Der Lenz. Tradução do poema “A primavera”, de Anita R. Gonzales. In: Serra-Post Kalender. Ijuí: Ulrich Löw, 1960, p. 171.

Chalaças Schelmenlied vom Kammerzöfchen. Tradução da canção popular “O lundu da mocama”. In: Serra-Post Kalender. Ijuí: Ulrich Löw, 1963, p. 217. Deutsch Português

Christus und Sankt Bürokratius. Tradução do poema popular “Do soldado a Jesus-Cristo”. In: Serra-Post Kalender. Ijuí: Ulrich Löw, 1967, p. 171. Deutsch Português

Das Glück in der Tonne (A felicidade no barril). In: Correio-Serrano, Ijuí: Ulrich Löw, 18.03.1976.

 

Ensaios

Ruy Barbosa, der “Adler vom Haag” (Ruy Barbosa, a águia de Haia). In: Serra-Post Kalender. Ijuí: Ulrich Löw, 1949, p. 47-53.

Monteiro Lobato, dem Unsterblichen, zum Gedächtnis (Em memória de Monteiro Lobato, o imortal). In: Serra-Post Kalender. Ijuí: Ulrich Löw, 1949, p. 91-96.

Lydia Mombelli da Fonseca. Eine riograndenser Heimatdichterin (Lydia Mombelli da Fonseca. Uma escritora riograndense). In: Serra-Post Kalender. Ijuí: Ulrich Löw, 1958, p. 116.

Gregório de Matos, Brasiliens ältester Dichter (Gregório de Matos, o mais antigo poeta do Brasil). In: Serra-Post Kalender. Ijuí: Ulrich Löw, 1958, p. 123-130. Deutsch

Ein Mann zwischen den Zeiten. Rudolf Peschke zum Gedächtnis (Um homem entre duas épocas. Em memória de Rudolf Peschke). In: Serra-Post Kalender. Ijuí: Ulrich Löw, 1958, p. 47-51.

Land der Gegensätze (País de contrastes). In: Serra-Post Kalender. Ijuí: Ulrich Löw, 1959, p. 33-43.

Bei den Caingang am Inhacorá (Entre os Caingang às margens do Inhacorá). In: Serra-Post Kalender. Ijuí: Ulrich Löw, 1959, p. 159-207.

Zur Problematik des deutschsprachigen Zeitungswesens in Brasilien (Sobre a problemática da imprensa de língua alemã no Brasil). In: Serra-Post Kalender. Ijuí: Ulrich Löw, 1960, p. 65-98.

Ein dunkler Punkt (Um ponto negro). In: Serra-Post Kalender. Ijuí: Ulrich Löw, 1960, p. 187-192.

Vierzig Jahre „Serra Post-Post Kalender“ (Quarenta anos do “Anuário Serra-Post”). In: Serra-Post Kalender. Ijuí: Ulrich Löw, 1962, p. 57-63.

Der Kaiser, die Marquise und der „Chalaça“ (O imperador, a marquesa e o Chalaça). In: Serra-Post Kalender. Ijuí: Ulrich Löw, 1963, p. 207-216.

Enriquecimento e fecundação da cultura brasileira através da irradiação de valores culturais alemães. 1º Colóquio de Estudos Teuto-brasileiros. 25.07.1963. Originais. Português

Bereicherung und Befruchtung der brasilianischen Kultur  durch Ausstrahlungen deutschen Kuturgutes (Enriquecimento e fecundação da cultura brasileira através da irradiação de valores culturais alemães). In: Serra-Post Kalender. Ijuí: Ulrich Löw, 1964, p. 65-87.

O movimento comunitário. In: Serra-Post Kalender. Ijuí: Ulrich Löw, 1967, p. 93-95.

Augusto Pestana: o homem e sua obra. 1968.

Universitätsreform. Eine historisch-kritische Studie der brasilianischen Reform-Bewegung (Reforma universitária. Um estudo histórico-crítico da reforma brasileira). In: Serra-Post Kalender. Ijuí: Ulrich Löw, 1969, p.165-185.

Die Inquisition im spanischen und portugiesischen Kolonialreich Amerikas (A inquisição nas colônias portuguesas e espanholas da América). In: Serra-Post Kalender. Ijuí: Ulrich Löw, 1972, p. 147-160.

Dr. Roberto Löw: Vida e perfil de um pioneiro do jornalismo serrano. 1972.

Dr. Robert Löw. Vida e perfil de um jornalista alemão no Brasil. In: Serra-Post Kalender. Ijuí: Ulrich Löw, 1973, p. 33-81.  Português

Der Anfang deutschen Zeitungswesens in Südamerika (O começo do jornalismo na América do Sul). In: Serra-Post Kalender. Ijuí: Ulrich Löw, 1974/75, p. 81-92.

Zur Geschichte des deutschen Zeitungswesen in Brasilien (Sobre a história da imprensa de língua no Brasil). In: Deutsche-Post, São Leopoldo, Rotermund, s/d.

 

Outros escritos

Geschwätzige Krummschnäbel (Cruza-bicos palradores). Publicado sob o pseudônimo Martim Pescador. In: Serra-Post Kalender. Ijuí: Ulrich Löw, 1949,  p. 219-234.

Catullo da Paixão Cearense. In: Serra-Post Kalender. Ijuí: Ulrich Löw, 1949, p. 54-55. Deutsch

Brasilien - Land der Zukunft (Brasil – país do futuro). In: Serra-Post Kalender. Ijuí: Ulrich Löw, 1950.

J. Aloys Friederich zum Gedächtnis (Em memória de J. Aloys Freiderich). In: Serra-Post Kalender. Ijuí: Ulrich Löw, 1950, p. 165-170.

Probleme und ihre Lösung (Problemas e soluções). In: Serra-Post Kalender. Ijuí: Ulrich Löw, 1951, p. 45-50.

Eine Reminiszens aus dem brasilianischen Kaiser (Lembrança do imperador brasileiro). In: Argentinisches Wochenblatt, 26.01.1952.

Eine Kerze erlischt (Uma vela que se apaga). In: Deutsche Nachrichten, 07.02, 1952.

Die Malês und ihr “Heiliger Krieg” (Os malês e sua “guerra santa“). In: Serra-Post Kalender. Ijuí: Ulrich Löw, 1953.

Musterreiter (Mascates). In: Serra-Post Kalender. Ijuí: Ulrich Löw, 1954.

Dom Pedro II im Spiegel der Aneckdote. (Dom Pedro II no espelho das anedotas). In: Serra-Post Kalender. Ijuí: Ulrich Löw, 1956.

Bilder aus der Frühgeschichte von Rio Grande do Sul (Retratos dos primeiros anos da história do Rio Grande do Sul). In: Serra-Post Kalender. Ijuí: Ulrich Löw, 1958, p. 71-98.

Gregório de Matos, Brasiliens aeltester Dichter. In: Serra-Post Kalender. Ijuí: Ulrich Löw, 1958, p. 123.

Darcy Azambuja. In: Serra-Post Kalender. Ijuí: Ulrich Löw, 1958, p. 140.

Colombina. In: Serra-Post Kalender. Ijuí: Ulrich Löw, 1958, p. 163.

José Veríssimo. In: Serra-Post Kalender. Ijuí, 1958: Ulrich Löw, p. 210.

Ein Wanderer zwischen zwei Welten. Friedrich Sommer zum Gedächtnis (Um viajante entre dois mundos. Em memória de Friedrich Sommer). In: Serra-Post Kalender. Ijuí: Ulrich Löw, 1958, p. 227-229.

Bilder aus der brasilianischen Vogelwelt. Der Araponga (Imagens do mudo das aves. A araponga). Publicado sob o pseudônimo Martim Pescador. In: Serra-Post Kalender. Ijuí: Ulrich Löw, 1959, p. 245-253.

Euclides da Cunha. In: Serra-Post Kalender. Ijuí: Ulrich Löw, 1960, p. 105-108.

Die ersten Einwanderer aus Ostasien (Os primeiros imigrantes da Ásia oriental). In: Serra-Post Kalender. Ijuí: Ulrich Löw, 1960, p. 173-176.

Fuenfzig Jahre im Dienst der Allgemeinheit (Cinquenta anos a serviço da comunidade). In: Serra-Post Kalender. Ijuí: Ulrich Löw, 1961, p. 61-75.

Ein deutschbrasilianischer DichterKarl Fouquet. (Um escritor alemão-brasileiro – Karl Fouquet). In: Serra-Post Kalender. Ijuí: Ulrich Löw, 1962, p. 97-100.

Pater Balduin Rambo S. J. zum Gedächtnis. (Em memória do Padre Balduíno Rambo). In: Serra-Post Kalender. Ijuí: Ulrich Löw, 1962, p. 217-219.

Artur Azevedo. In: Serra-Post Kalender. Ijuí: Ulrich Löw, 1963, p. 176.

Walter Faulhaber zum Gedächtnis (Em memória de Walter Faulhaber). In: Serra-Post Kalender. Ijuí: Ulrich Löw, 1964, p. 179-182.

Ein anthropologisches Museum in Süd-Brasilien (Um museu antropológico no sul do Brasil). In: Serra-Post Kalender. Ijuí: Ulrich Löw, 1964, p. 199-206.

A Colonização de Ijuí: Um Retrospecto Histórico, Sociológico e Étnico. In: Die Serra-Post, 1967.

Correspondência entre Martin Fischer e Ernst Feder

 

Resumos Comentados

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Bibliografia Crítica

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